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[Técnicas] ~ Three

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MensagemPostado por ADM.Three Dom 6 Nov 2016 - 22:55

[Técnicas] ~ Three 15mldw8

Nome: Glacial Impact
Descrição: -.
Quem usa: Lunn Griezmann.
Estilo: Finalização.
Elemento: Gelo.
História:


Eis que uma nova manhã surge em Paris; todos os cidadãos convivendo em harmonia como sempre. Todos dias, era a mesma coisa, porém, não era algo ruim. Mesmo sendo novo, eu amava viver naquele País. Não havia uma corrupção tão grande, os Políticos, assim como os próprios habitantes trabalhavam apenas para a paz e harmonia continuar pairando sobre àquele local. E assim por várias décadas, até um final. Isto é, se existir um final dos tempos. Eu me encontrava na Torre Griezmann; o local onde todos os membros da família poderiam ir e fazer o que bem entenderem. No meu caso, era utilizado para treinamentos e afins.
A paixão pelo futebol, era o que me motivava a acordar todos os dias, e então ir realizar treinamentos intensivos e mostrar ao mundo que o Futebol Francês ainda estava vivo. Nascido em uma rica e famosa Família Francesa, cresci assistindo ao grande orgulho da França, Antoine Griezmann. O Atacante do Atlético de Madrid; minha grande inspiração. Contudo, meu corpo era incapaz de efetuar grandes disputas pela bola, chegando a decisão de tornar-me um Meio-Campo Ofensivo. Sempre reconhecido pela minha velocidade e raciocínio. Tentando ser o melhor possível e assim auxiliar o máximo o meu time pelo qual eu vestia a camisa. Minha arranca, percepção, estratégia e passes eram que me faziam um bom meio-campista, atuando nas regiões laterais do campo.
Como todo jogador iniciante, eu ainda era considerado um novato no Mundo do Futebol, mesmo tendo ganhando e recebido inúmeras medalhas e títulos em campeonatos pelos times amadores pelos quais eu participava. E eu estava decidido a realizar um insano e intenso treinamento, com o intuito de desenvolver uma técnica de finalização. Há semanas, eu me encontrava em treinamento intensivo, estudando e buscando por técnicas ofensivas no futebol. Eis que encontro, a temida Impacto Glacial, utilizando do elemento Gelo. Era uma habilidade fantástica e um belíssimo chute à gol. A decisão fora tomada: eu aprenderia aquela técnica a todo custo, estava determinado.


Algumas semanas depois.


Me encontrava sentado em meio a campo de futebol, dentro dos arredores da Torre Griezmann, torre esta que era conhecida por toda Paris, sendo muito respeitada pelos amantes do futebol, como uma divindade local. Eu era o que mais a visitava, dentro todos os membros de minha família. Meu pai era um advogado de sucesso, enquanto que minha mãe coordenava uma grande empresa de games na França, os demais membros da família auxiliavam em seus respectivos setores nos prédios separados dentro do País. Todavia, eu não ligava muito para o dinheiro ou fama familiar. No momento, meus pensamentos estavam voltados apenas para uma coisa: minha técnica a ser aprendida.
Eu já estava ciente dos movimentos que deveria fazer, para aprendê-la. A técnica seria composta de movimentos e giros, assim como a domação do elemento Gelo; primeiro, eu necessitaria aprender a controlar o Gelo, antes de qualquer iniciativa com a bola. Me sentei no centro do campo, respirando profundamente e fechando meus olhos. Com o intuito de visualizar o Gelo, congelando tudo dentro de mim; meu coração, meus pulmões, e os demais órgãos dentro de mim. Eu estava disposto a tornar-me o próprio elemento da natureza. Ergui os braços, e era incrível, uma espécie de névoa branca cobria o local acima de mim, os ventos tornavam-se mais gélidos. Meu próprio hálito era expelido em forma de ventos gelados. Até que não fora um passo tão complexo, mas ainda não era o suficiente. Sentia que restava algo; contudo, resolvo realizar mais uma meditação. Só que desta vez, esvaziei minha mente. Focando apenas na Técnica. — Muito bem, maninho... Você descobriu como fazer. — eis que surge uma voz, vinda de dentro daquele grande nevoeira que me envolvia em gelo. Era minha irmã, Gwen. — Até hoje, não vi ninguém da família chegar até este ponto. De fato, você é um Prodígio! Mas ainda lhe resta muito o que caminhar até dominar de fato esta técnica. Precisa de ajuda? Claro! O que seria sem mim?! — questionava à mim. De fato, minha irmã era muito cooperativa e se importava imensamente comigo, o irmão caçula dentre dois homens e duas mulheres.
Junto a Gwen, estava uma bola de futebol. Que sem hesitar, era lançada contra mim. Não poupei esforços, saltei do chão, efetuando um giro na horizontal, e finalizando com um potente chute em direção ao gol. Que era facilmente defendido pelo meu irmão mais velho, Steph. — Vocês dois vão me ajudar? Sério...? Cara... que saco. — reclamei, recendo um grande sorriso de ambos. Steph trouxe consigo uma grande sacola, contendo inúmeras bolas. Fui pedido para permanecer no centro do campo, apenas efetuando giros e chutando-as em direção ao gol. O treinamento foi o mesmo durante a semana toda. Com o passar dos dias, minhas pernas pesavam cada vez mais. O cansaço se acumulava apenas em meus pés e joelhos. Contudo, eu era forte mentalmente. Meu corpo poderia estar destruído, mas minha força de vontade, assim como minha determinação superavam toda a dor e obstáculos a frente. No último dia semana, estávamos todos juntos novamente na Torre Griezmann, prontos para assistir ao resultado do treinamento semanal. Uma pequena fisgada era sentida em meu joelho direito, na parte lateral esquerda, me fazendo perder o equilíbrio e quase cair. Mas permaneci em pé, visto que me apoiei na parede próximo. Por sorte, ninguém notou. E eu já estava ciente de que o treinamento resultaria em uma lesão, só não sabia o grau; de toda maneira, eu continuaria firme e forte. Gwen lançou uma bola em minha direção, apenas observei e saltei, mantendo uma ótima impulsão. Uma leve névoa percorria todo local ao redor de mim, assim como uma porcentagem da bola era coberta de gelo, que logo era derretido e a bola fora ao gol normalmente. Sem efeitos, mas com uma potência muito mais forte ao começo do treinamento. A semana um estava finalizada, eu me sentia muito mais determinado e focado, meus irmãos sentiram a mesma sensação que a minha pessoa: foco e força.


Semana dois.


A segunda semana de treinamento seria composta por exercícios físicos, com o objetivo de aumentar minha força física, assim como velocidade e resistência técnica e física. Afinal, meu condicionamento não era ruim, pelo contrário, era ótimo. Todavia, nem mesmo o meu corpo suportava realizar a técnica sem sugar-me tanta energia. E eu estava decido a treinar. Fui até o topo da Torre Griezmann, observando a cidade, vendo todos àqueles habitantes vivendo em harmonia, sem ligar para o que mundo pensava sobre eles. Com certeza, eu me sentia feliz em ser considerado francês; minha família era um sucesso, e eu era sobrinho de Antoine Griezmman, um grande jogador profissional que tinha seu nome conhecido ao redor do Globo Terrestre. Sendo um grande peso carregar tal nome em minha Camisa. Além de meu tio, eu era considerado o orgulho de futuro dos Griezmann. A pressão era grande, assim como a responsabilidade, porém eu aprenderei a viver de tal forma.
Ainda no alto da Torre, deite-me ao chão. Posicionando meus joelhos juntos e erguidos, minhas mãos estavam apoiando minha cabeça. Então, sem pensar duas vezes, inicio uma sequência de abdominais — Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito, nove... — começo a contar para si mesmo, fechando os olhos e desfrutando de uma boa música eletrônica. Meu abdômen não estava muito contraído, o que era ótimo. A sequência poderia ser grande. Até chegar ao ponto de realmente, o músculo iniciar uma leve irritação e por fim uma grande queimação. Sinal de que estava bom por hora. — Cento e trinta e nove, cento e quarenta... Hunf... — finalizo, respirando profundamente. Largo meus braços e pernas no chão, com o objetivo de relaxar todos os músculos que estavam sendo contraídos no exercício. Levanto-me, pegando minha garrafa com água, tomando alguns golpes e já retornando ao chão.
Desta vez seriam flexões. Alonguei meus braços novamente e desci, forçando extremamente meus bíceps e tríceps, e assim iniciando uma série de flexões, contando — Um, dois, três, quatro... — e assim sucessivamente. Pingos de suor desciam por entre meu rosto, caindo no chão. Contudo, não dei a mínima. Prossegui com o treinamento, ouvindo um bom Skrillex da vida. Gesticulando o som da batida através da minha boca, e assim prosseguindo a sessão de flexões tranquilo, forçando o máximo meu peitoral. Afinal, ele teria que crescer, este era o objetivo do treinamento. O foco central. — Cento e quatro, cento e cinco... Chega — pronunciei, sinalizando o fim da sessão de séries. Meu corpo estava totalmente em chamas, tanto o abdômen quanto o peitoral queimavam, o músculos estava crescendo. Cada vez mais, tornando-se maior. Contudo, não era o suficiente; restava um tempo de corrida ao redor das áreas pelos arredores da Torre Griezmann. Coloquei novamente o fone de ouvido, disparando a música; e assim iniciando a corrida. Mantendo uma velocidade média de 6 metros por segundo, para não cansar tão rapidamente. Permanecendo com uma respiração equilibrada. Após quarenta minutos, me sento no chão e por fim deito-me. E ali permaneci, jogado ao chão observando o lindo céu naquela noite.
No dia seguinte, retornei à Torre. Meus irmãos já se encontravam no local, posicionando vários obstáculos e bolas. Por toda parte. — Drible, velocidade, arrancada, controle de bola... Tudo o que precisa para encerrar a semana dois, maninho. — disse Gwen, com um lindo sorriso no rosto. Me alonguei, respirando fundo e cedendo alguns pulinhos antes de percorrer a arena de obstáculos. Enfim, comecei. Controlando a bola com o meu pé direito, fintando todos os possíveis lugares onde eu tentaria passar com a bola; o primeiro fora um par de cones, posicionados um ao lado do outro. Com apenas um rápido giro, passei a bola por entre as pernas e assim avancei pelo cone. E após isto, continuei a corrida, efetuando dribles, giros e arrancadas; desviando também de outras bolas que eram atiradas em minha direção. Por sorte, meu reflexo estava rápido e firme. O treino estava finalizado. E em resultado do treinamento, eu cedia minha exaustão. Caindo ao chão, extremamente fraco, mas ainda consciente. E acima de tudo, com um grande sorriso no rosto. — Acabou, agora vamos pra última parte do treino, né Gwen... Steph? — perguntei à eles, recebendo uma risada em recompensa.

Semana três.

Ilusão. Fato era que o treino fora divido em cinco partes, eu ainda estava na terceira. Não que seja algo ruim, mas ainda restava muito o que trabalhar a treinar; foco era a palavra certa. Sem desistências, lutar até o fim. Superar a dor e o cansaço, me tornar o melhor a cada vez. A terceira semana consistiria em dominar o elemento em questão, fazê-lo parte de mim. Um treino mental, meu corpo poderia descansar tranquilamente, sem mais fazer esforço. Ao menos, por hora. Fui comandado a permanecer em casa, sem sair para lugar nenhum. Minha irmã pediu para que eu ligasse a central de ar no máximo, e ficar no quarto o máximo de tempo possível, e ainda por cima meditando. Dito e feito; me sentei sobre a cama, ligando o ar condicionado. Mesmo estando em um período extremamente frio no País. Cruzei as pernas, fechando os olhos e abrindo minha mente. Inúmeras lembranças passavam pela mesma, me fazendo ceder um leve sorriso no canto da boca. Como eu estava sem camisa, o frio tomava cada vez mais conta do meu corpo.
Uma ideia surgia em meio a todo àquela cena. Já que era para me tornar um Gelo, por que não ir até uma caverna congelada no meio da tarde e ficar por lá algumas horas, enquanto permaneço a meditar. Saí de cada, em direção à uma caverna antiga, na qual era retirada alguns minérios pela minha família. Adentrei a mesma, já sendo percebido a baixíssima temperatura no local. As paredes eram gelo puro, brilhosos e lindos. Fiquei a observar meu reflexo durante um bom tempo, até o momento de notar que deveria me concentrar no treinamento. Fui até o centro da caverna, retirando minha camiseta e sentado-me. Fechei os olhos e respirei, os ventos gélidos pairavam sobre mim. — Droga, que frio, mano... — reclamei para mim mesmo. Por fim, minha mente se encontrava vazia. Visualizando somente a técnica, e um imenso Iceberg em minha cabeça. Todo àquele vento gelado era concentra em mim, ficando em forma de espiral. Era fantástico como eu pude me adaptar e fazer o Gelo se adaptar a mim. Todavia, eu precisava de mais. E foi ali onde fiquei meditando durante a semana. Os dias se passavam, e cada vez mais, eu tornava-me um Gelo.
Minhas mãos, assim como os meus pés estavam extremamente gelados. Mas eu nada sentia, era muito raro eu gripar, ou ter doenças do gênero. A temperatura corporal diminuiu, contudo, não resultou em estados ruins. Era ótimo, tendo 10º. Meu corpo era um gelo em si. Adentrei a caverna, para realizar a meditação diária. E em poucos segundos, um evento extremamente forte fora disparado de dentro da caverna, atingindo as árvores e rochas próximas, e então as congelando. Levantei-me e peguei a bola de futebol. Com um leve toque, levantei-a. Em seguida, realizei um giro e por fim finalizei, chutando-a em direção aos locais fora da caverna, atingindo três árvores, na primeira, apenas a quebrou ao meio. Quanto as outras duas, foram totalmente atravessadas e incrivelmente congeladas. Eu me tornei capaz de sentir o Gelo, e me tornar parte dele. E este seria o elemento no qual minhas técnicas seriam baseadas. Me retirei da caverna congelada, indo em direção à Torre Griezmann, onde meus irmãos fizeram o pedido para que eu fosse após finalizar a meditação. Já avisto de imediato, inúmeras bolas posicionadas. Contudo, antes do treino, meu irmão colocou dois pesos em cada calcanhar. Cada um pesando 8 quilos, um peso de grande quantidade para mim, mas sem reclamações. Apenas foco.
As bolas eram lançadas ao ar, em minha direção. Então, e uma velocidade incrível, saltei e girei ao mesmo tempo. Chutando cada uma das bolas, contudo, no momento em que fui realizar a última finalização, os pesos me levaram ao chão. Meu corpo estava mais pesado que o normal; minhas pupilas tremeram, nunca havia acontecido um cansaço tão grande quanto isto. E o mais incrível é que meu corpo parecia estar descansado. Mas eu não desisti, meu corpo tremia, mas eu levantava-me aos poucos. Todos ao meu redor cederam palmas, afinal, era uma cena a ser respeitada a admirada por muitos. Uma segunda tentativa ocorreu, mas desta vez, todas as bolas foram chutadas com êxito, cobertas por uma névoa gelada, assim como o próprio gelo ao redor da bola. Fazendo-as serem cravadas na parede. Terceira semana concluída.

Semana quatro.

Eis que chegávamos a penúltima semana. Meu corpo e mente estavam em perfeito estado. Eu estava pronto para iniciar um treinamento intensivo. Seja mental ou fisicamente. Todavia, meus irmãos não me ajudariam naquela semana; mas não haveria problemas. Visto que fui escalado para um amistoso entre o Colégio DB e o Instituto Científico. Eu jogaria com a camisa 10 do Colégio DB; mesmo não sabendo nem mesmo o significado de DB. Eu seria o Capitão, camisa 10. Uma grande responsabilidade fora confiada à mim. Eu faria daquele meio-campo uma máquina de gols e assistências. O dia do amistoso chegara. Saí de cedo de casa, caminhando e curtindo minha Playlist, o que jamais poderia faltar. A torcida de ambos os times eram grandes. E fora uma excelente sensação quando sai do vestiário, indo em direção ao campo para alongar-me. Todos os torcedores presentes gritaram meu nome. "O OLHO DO IMPERADOR!!" de fato, eu não sabia o porquê de tal título. Mas eu gostei.
Enquanto estava no vestiário. Vestindo o short, colocando as caneleiras e por fim a chuteira. Levantei-me, erguendo a camisa que eu utilizaria no jogo. A camisa 10, fiquei a observar o número e a grande responsabilidade que eu teria dentro de campo. Respirei fundo e a vesti. Ambos os times se encontravam no túnel para adentrar o campo e ser recebido pela torcida com uma calorosa salva de palmas. Ergui meu rosto, olhando para o grande telão, e lá estava eu. Sendo aclamado por todos os torcedores do Colégio DB. A bola iria rolar; me posicionei, observando bem cada adversário, cada detalhe minucioso. O juiz apitou, a bola começaria com o time inimigo. — Defesa! Alerta! — exclamei, com o intuito de alertar os zagueiros para efetuarem uma boa defesa da grande área. Os atacantes inimigos correram passando a bola em forma de zig-zag, avançando pelo primeiro defensor. Apenas fiquei a observar de longe. Até que um dos zagueiros avança e executa o desarme, finalizando com um potente chute para frente. Chute este que fora dominado por mim, recebendo a bola e avançando tranquilamente pelo centro do campo. Buscando os atacantes para efetuar o passe. Contudo, haviam dois grandes zagueiros inimigos. "Ainda não dominei a técnica, não posso chutar!" pensei consigo mesmo. Corri, driblando o Volante, e em seguida levantei a bola. O atacante companheiro saltou, com uma tentativa de cabeceio; o goleiro adversário fora mais rápido, saltando e interceptando o passe. Rangi os dentes, ouvindo a torcida gritando. Eu não poderia falhar.
Retornei para o campo de defesa o mais rápido possível. Gesticulando o posicionamento dos meus companheiros na defesa. Contudo, o centroavante inimigo realizou sua técnica Sombra Demoníacas, a bola era acompanhada por pequenos demônios negros com olhos vermelhos em direção do goleiro. O camisa 1 apenas sorriu, aceitando o gol. 1x0 para o Instituto Científico. Como era um amistoso, o tempo era curto. Já havia passado quase metade do primeiro tempo. Bola no centro do campo novamente, o jogo retorna. Pedi a bola, e assim avançando pela lateral do campo, driblando todos os oponentes e fazendo fila, buscando um atacante dentro da área. Realizei mais uma finta e avancei, fingindo um passe. Mas eu tentaria a primeira vez; com um leve toque na bola, a mesma subiu. Um nevoeiro gelado cobria o local, em seguida girei e finalizei. A bola fora coberta por gelo e ia em direção ao gol com uma potência incrível. Foi aí então que anunciei — Impacto Glacial! — gritei, com uma grande esperança de estufar as redes. Era o gol de empate. 1x1. Contudo, a técnica não fora realizado com sucesso. A bola havia descongelado, perdendo sua velocidade e potência; por sorte o goleiro não usou técnicas defensivas, resultando assim no gol.
A torcida foi a loucura, gritando meu nome várias e várias vezes. Lhe recompensei com um sorriso e uma comemoração sensata. Mas o fato de não conseguir efetuar a técnica completamente me incomodava. O jogo reiniciava. A bola era dos inimigos; correndo pelo centro do campo. O atacante que autor do gol que comandava o ataque. Me posicionei em frente ao mesmo, colando os braços no corpo e fixando meu olhar na bola. Contudo, com um rápido movimento, ele passou a bola e avançou por entre meus companheiros. O passe vinha de origem inimiga, procurando pelo atacante adversário dentro da grande área, me estiquei em uma rápido deslize, colocando-a para fora da grande área. E já dominando, correndo para o contra-ataque, porém, o juiz sinalizava o fim do primeiro tempo.
Fiquei a observar os inimigos em seus bancos. Cada um deles era alto e forte, tendo os mais velozes e habilidosos. Eu teria que encontrar o ponto fraco, para colocar uma vantagem tática no jogo em favor ao meu time. O mais provável era anular ambos os atacantes inimigos, eles eram o grande problema. No setor de ataque estava tranquilo. Após uma conversa com o treinador, o mesmo mudou a estratégia para uma ofensiva. Não concordei, afinal, nossa defesa estava sofrendo. Retornamos ao campo, a bola começaria em posse ao meu time. Recebi a mesma, já armando o primeiro ataque do segundo turno. Ambos os laterais se mantinham nas extremidades do campo, os atacantes em cada ponta. Ergui a mão, com o número 1, eles já estavam cientes da jogada ensaiada. Deixei a bola para o outro meio-campo e assim corri para a lateral. O centroavante se deslocou ao redor da grande área; eis que recebo a bola novamente, e com grande categoria e habilidade, executo um passe sem olhar, de calcanhar. O atacante recebeu, mas desperdiçou a chance de virada. Pediu desculpas e retornou ao campo de defesa. Com as mãos nos joelhos, fico a observar um bom lugar para atacar. Eis que o goleador inimigo efetuou novamente sua técnica, o poder da bola era devastador. Chegando próximo ao gol, seria o 2x1 para eles. A surpresa para todos, entro em meio ao chute, amortecendo-o no peito. Sendo arrastado alguns centímetros, deixando a marca da minha chuteira no gramado. Mas com um extremo esforço, eu parava o chute. Demonstrando um cansaço gigantesco. Fui me levantando lentamente, com um grande esforço; todos do campo, assim como a torcida estavam em silêncio. Novamente, aquele nevoeiro gelado me cobre. E sem hesitar, corro para o contra-ataque, sozinho contra sete jogadores, efetuando dribles por entre a defesa adversária, contudo, fui desarmado. E assim fora o restante do tempo, ataques para lá e para cá. Meu time era liderado por mim em todos os setores, defensivos e ofensivos.
Restando apenas quarenta segundos para o fim do jogo. A bola estava em minha posse. Era inevitável o extremo cansaço e uma respiração ofegante. Eu estava no meu limite, jogando o tempo inteiro em meu auge, correndo, driblando, desarmando e finalizando. Meu corpo estava muito pesado, porém, com muito esforço eu estava disposto a realizar a última corrida no jogo, toquei a bola para o lateral, que avançara pela extremidade direita, fugindo da marcação. Eis que me encontro sozinho, recebendo a bola. A torcida se calou, respirei fundo, ouvindo apenas o barulho do meu batimento cardíaco. Com um leve toque, levanto a bola. O nevoeiro se mostrava mais intenso e maior ao mesmo tempo, cobrindo grande parte de mim. A bola estava totalmente coberta por gelo, girei e finalizei. E fora um sucesso, o tiro fora em direção ao gol com uma força esplêndida. O goleiro inimigo abriu os braços e apenas sorriu, aceitando a derrota. O juiz apitava o fim do jogo. 2x1 para o Colégio DB, ajoelhei-me e ergui os braços, com um grande grito. Muitos torcedores saltaram da arquibancada para ir em minha direção, me abraçar e comemorar junto aos jogadores do time. Então, olho novamente para o Telão, vendo minhas costas, o número 10 e a braçadeira de capitão. Sem perder tempo, retiro a camisa e fico com a camisa de meu tio por baixo, Antoine Griezmann, camisa 7. Era a imagem do telão; fim da semana quatro.
Semana cinco.

Após muita luta. Superação. Dor. Esforço. Cansaço. Meditação. Gelo. Estas foram as palavras mais usadas em todas aquelas semanas de treinamento intensivo. Todavia, tudo valeu a pena. Minha técnica era um sucesso, e eu já poderia utilizá-la ao meu bem entender. E esta era forte e incrível. Não havia motivos para ficar chateado. Todo o treinamento fora um sucesso. Meus irmãos mais velhos haviam viajado para uma reunião importante da Empresa que ocorreria nos Estados Unidos. Eu fiquei a só na Mansão Griezmann. Mas chegaria o momento em que eu iria partir para o Japão, algumas semanas após tudo aquilo. Tudo estava bem, afinal, eu já havia mostrado meu potencial em campo, assim como já possuía uma técnica forte e devastadora em mãos. Não havia preocupações, tudo estava tranquilo. Minhas malas encontravam-se organizadas e prontas para a viagem. Eu já era considerado o Capitão do Colégio Hakuren, o que deixava-me extremamente animado e determinado a alcançar meus objetivos cada vez mais. Sem hesito, sem reclamações ou desculpas. Apenas seguir em frente e sempre focar em torna-se um jogador melhor e mais poderoso a cada treinamento e desafio superado.
Novamente me encontrava sentado no topo da Torre Griezmann, observando os moradores de Paris, convivendo entre si. Sem notar o que estava por vir; eu partiria para o Japão como o orgulho do País, a maior aposta da França. Sempre haveria responsabilidades para mim, sempre. Não haveria para onde fugir, afinal, eu era um Griezmann. A noite era linda, tudo devidamente iluminado, assim como a própria Torre Eiffel, era possível vê-la do local onde eu me encontrava no momento. Era visto apenas um filete de lágrimas descendo pelo meu rosto, seguido de um sorriso. Os ventos batiam em meus cabelos, fazendo-os dançarem. Levanto-me e anuncio para todos ouvirem — ATENÇÃO FRANÇA. EU SOU LUNN GRIEZMANN, O MEIO-CAMPISTA CAPITÃO DO COLÉGIO HAKUREN DO JAPÃO! E LHES GARANTO, EU TRAREI ORGULHO E HONRA PARA O NOSSO PAÍS! EU PROMETO! — digo, cedendo o choro de emoção, batendo em meu peito e gritando do alto da Torre. Eu estava pronto para ser um Profissional. Eu sou o Gelo.
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MensagemPostado por Victorine Lafaiete Qui 10 Nov 2016 - 12:45

Técnica aprovada.

Nível: 287.
Ortografia: Mediana, +10 níveis.
Organização: Mediana, +5 níveis.
Total: 302.
Limite de Uso: 06 vezes.

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Valor de Jogador: +3020.
Energia: -287.
Experiência: +200 de experiência.

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Lesão recebida: Mediana

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